Principais programas governamentais de combate Ă s drogas

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Principais programas governamentais de combate às drogas
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Principais programas governamentais de combate Ă s drogas

Conheça maneiras de ajudar na erradicação desse problema que atinge tantas famílias no Brasil.

 

HĂĄ anos o combate Ă s drogas, sobretudo entre os jovens, Ă© uma pauta importante nas ĂĄreas de segurança pĂșblica e desenvolvimento social. Desde 1999 a PolĂ­cia Civil da Bahia, por exemplo, vem desenvolvendo o Programa de Apoio e Orientação aos UsuĂĄrios de Drogas e seus Familiares (PROAD).

 

A iniciativa visa a atender os dependentes químicos que, porventura, vieram a ser presos ou então voluntårios que buscam ajuda. Esse é apenas um exemplo entre as açÔes da polícia para resolver esse problema que atinge milhares de usuårios e suas famílias.

 

No entanto, é preciso pensar não apenas naqueles que jå sofrem com o vício, mas nos que podem vir a sofrer caso não tenham a orientação adequada ao longo da vida.

 

Para tanto, foi criado o PROERD (Programa Educacional de ResistĂȘncia Ă s Drogas e Ă  ViolĂȘncia), que atua em escolas, ensinando aos alunos os riscos de se fazer uso dos entorpecentes, bem como trabalhar com questĂ”es que, se negligenciadas, podem vir a se tornar motivaçÔes para que um indivĂ­duo passe a fazer uso dessas substĂąncias, como a baixa autoestima e a ausĂȘncia de bem-estar social.

 

HĂĄ tambĂ©m o NĂșcleo de Estudos e Atenção ao Uso de Drogas (NEAD), que tem como pĂșblico-alvo policiais e suas famĂ­lias. O objetivo Ă© prevenir e conscientizar, alĂ©m de desmitificar questĂ”es relacionadas Ă  dependĂȘncia quĂ­mica e ao uso abusivo de ĂĄlcool e outros entorpecentes tĂłxicos no que concerne ao desempenho da carreira policial.

 

Conheça, a seguir, mais detalhes sobre cada um dos projetos.

 

PROAD

Apesar do lema associado Ă  geração de 1960 “sexo, drogas e rock n’ roll“, os jovens dessa Ă©poca nĂŁo usaram tantos entorpecentes quanto aqueles que os sucederam. Nos anos 1990, ao menos 15% da juventude jĂĄ havia experimentado ou fazia uso constante de alguma droga. Em 2001, esse nĂșmero subiu para 25%. Hoje, estima-se que o nĂșmero de dependentes que sequer chegaram Ă  fase adulta jĂĄ ultrapasse os 100 mil, fora aqueles que usam esporadicamente.

 

O PROAD, que surge em meio a esse cenĂĄrio, chega justamente aos que jĂĄ sĂŁo viciados. A preocupação do programa nĂŁo se limita apenas a tirar as pessoas dessa dependĂȘncia, mas a reinseri-las na sociedade, visto que as drogas acabam por desestabilizar suas relaçÔes sociais e profissionais.

 

O ĂłrgĂŁo responsĂĄvel pelo acolhimento Ă© a DTE (Delegacia especializada em TĂłxicos e Entorpecentes), que, em parceria com instituiçÔes como o Senat, Cefet e Senai, oferece cursos profissionalizantes a esse pĂșblico.

 

PROERD

NĂŁo hĂĄ no mundo da internet quem nĂŁo conheça o famoso jingle do programa. O PROERD atua em 20 estados, desde 1992, fazendo parte da formação educacional do brasileiro, sobretudo das escolas pĂșblicas. A ideia Ă© estabelecer uma relação de confiança entre o cidadĂŁo e a polĂ­cia militar.

 

O profissional deve comparecer fardado à escola e atuar junto ao professor, ensinando 17 liçÔes de uma cartilha que incentiva a auto-estima, responsabilidade cidadã e bem-estar social. Na Bahia, foi inserido em Salvador e estendeu-se a Feira de Santana, cidade vizinha, que teve 17 bairros atendidos.

NEAD

AlĂ©m dos policiais, o projeto atende servidores do Sistema de Segurança PĂșblica e suas famĂ­lias, com atendimentos ambulatoriais, absoluto sigilo e acompanhamento de profissionais da saĂșde como psicĂłlogos e psiquiatras, alĂ©m de assistentes sociais.

O uso de drogas atinge as relaçÔes familiares e, muitas vezes, seus membros precisam de suporte para conseguir lidar com o usuĂĄrio. Crianças, adolescentes e idosos tambĂ©m sĂŁo acompanhados. A demanda tem crescido tanto que o nĂșcleo necessita ser expandido.

Estar a par dos programas desenvolvidos para enfrentar uma problemĂĄtica grave como o combate Ă s drogas Ă©, sem dĂșvida, responsabilidade de todos os cidadĂŁos. Esse tipo de conhecimento pode promover a reinclusĂŁo social de indivĂ­duos que possuem o vĂ­cio, alĂ©m de inibir o nĂșmero de futuros usuĂĄrios por meio da maior arma combativa de todas: a educação.

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