Em Julho Cassis no Rio de Janeiro
A exposição, que marca a primeira mostra individual de Cassis aos 82 anos, é curada pela renomada Antonia Philippsen Boaventura, artista plástica, curadora e Conselheira Municipal de Cultura na Cadeira de Artes Visuais do Rio de Janeiro. A noite de vernissage contará ainda com uma performance do DJ e produtor cultural Júlio Barroso, conhecido por sua extensa experiência no campo das artes visuais e produções culturais.
Quem é Francisco de Assis (Cassis)
Nascido em 6 de março de 1942, em Vitória, Espírito Santo, Francisco de Assis Corrêa, o Cassis, se interessou pela arte desde os seis anos, inspirado pela música de Dorival Caymmi. Aos 12 anos, começou a desenhar, e aos 18 iniciou suas atividades no ateliê do mestre boliviano Barranechea, em Brasília. Autodidata, Cassis ganhou destaque com sua obra “Clarão nas Trevas”, exibida em um coletivo de artes plásticas. Participou de várias exposições importantes, incluindo no Conjunto Nacional, Aeroporto Juscelino Kubitschek, Cine Cultura na W3, Salão de Arte e Cultura W3 e na Aliança Francesa de Brasília. As dificuldades enfrentadas como autodidata não impediram Cassis de explorar técnicas como tinta óleo e guache antes de se dedicar integralmente à tapeçaria, inspirado por Madeleine Kolaço e temas africanos.
A descoberta e a curadoria de Antonia
Antonia Philippsen Boaventura conheceu Cassis através de um convite inusitado do cenotécnico Álvaro de Souza. O encontro em Caldas Novas revelou uma coleção única de tapeçarias, cada uma narrando uma história diferente com pontos variados. “Era uma coleção de tapeçarias em talagarça e lãs coloridas, cada uma contando uma história diferente e nos mais variados acabamentos e tipos de ponto”, relata Antonia. Impressionada pela simplicidade e autenticidade de Cassis, Antonia desenvolveu uma estratégia conceitual para trazer à luz a arte da tapeçaria, muitas vezes esquecida. Com a colaboração de Peninha, produtor e curador de arte contemporânea com 20 anos de experiência, as obras de Cassis foram catalogadas, fotografadas e filmadas, preparando-se para a exposição.
Curadores e Produtores
Peninha – Produtor e Curador de Arte Contemporânea: Com 20 anos de experiência, Peninha já trabalhou com diversos artistas brasileiros e estrangeiros. Realizou exposições em espaços prestigiados como o Museu Nacional da República em Brasília, CCBB Brasília e Conjunto Cultural da Caixa Brasília. Sua atuação inclui a coordenação de várias residências artísticas e a curadoria de exposições inovadoras.
Júlio Barroso – Produtor e Curador: No mercado desde a década de 90, Júlio Barroso tem uma vasta experiência em produção cultural, incluindo a Parada Iluminada, Bossa B e o projeto Queermuseu no Parque Lage. Ele também foi produtor executivo na inauguração da Cidade das Artes e assistente de direção em eventos como o Viradão Carioca e o projeto Brasilidade do Ministério da Cultura.
Quem é Paulo Branquinho
Paulo Branquinho é o proprietário da Galeria Casa de Paulo Branquinho e um curador de renome no cenário artístico. Sua galeria na Lapa é um espaço dedicado à promoção de novas expressões artísticas e ao resgate de técnicas tradicionais, proporcionando um ambiente de encontro entre artistas e o público.
Uma Noite de Vernissage Imperdível
A noite de abertura da exposição de Cassis promete ser um evento inesquecível. Além das tapeçarias, o DJ Júlio Barroso trará uma performance especial, fundindo música e arte visual para criar uma experiência sensorial completa. Esta exposição é uma oportunidade única para redescobrir a arte da tapeçaria e celebrar a carreira de um artista singular como Cassis.
Para mais informações, visite a Galeria Casa de Paulo Branquinho na Rua Moraes e Vale, Lapa. Não perca a chance de testemunhar a magia da tapeçaria e o talento inato de Francisco de Assis Corrêa, o Cassis.
Serviço:
Exposição: Ponto Sem Nó
Local: Galeria Casa do Paulo Branquinho
Rua: Moraes e Vale – Lapa
Data: 06 julho (Sábado)
Produção: (21) 98386-1954
Crédito das fotos: Peninha